Ontem fui ver a procissão da celebração do Corpo de Deus. O chão das ruas por onde passou a procissão foi enfeitado com um tapete composto por rosmaninho, giesta, rosas, hortencias, flores de romanzeira…a procissão ia passando e o padre benzendo estes bonitos ramos. No final, todo aquele trabalho se sumiu rapidamente ao ser arrastado e arrasado pelos carros que por lá passaram. Meteu dó ver como algo construído com carinho e prazer tem uma importância tão passageira. Mas, por outro lado, essa sua importância passageira poderá ser de grande importância pelo facto de simplesmente ter existido.
Uma obra de arte poderá ter um grande valor interno, o valor da vida do artista e basta uma só pessoa olhá-la e sentir “aquela” ligação para já ter valido a concepção daquela obra.
Foi o que aconteceu a este tapete de flores. No final da procissão, as pessoas mais sensíveis à sua beleza, resgataram do chão algumas das suas flores, elaboraram um bouquet para oferecer a alguém ou para simplesmente adornar uma jarra – as flores deram cor/vida a alguém ou a uma casa.
Quem passou por este tapete só olhou e nada viu, não pôde transmitir qualquer mensagem a si mesmo ou a alguém.
belas fotos, é uma festa que costumam fazer nas aldeias da Galiza. cumprimentos e bom fim de semana;)
Sim, é verdade! os nossos costumes (portugueses e espanhóis) são muito parecidos.
As fotos foram tiradas com o meu telemóvel, a beleza está nas flores e em quem fez este tapete 🙂
Bom fim de semana para ti
Un buen fin de semana, Marília.
Bonita tu entrada.
Un abrazo
Muy bueno,por aquí nunca vi nada igual…
Un abrazo grande y tu sonrisa en el gravatar me pone feliz…
Adiós
C.
Um bom fim de semana Mercedes
Obrigada Carlos 🙂
Um Feliz fim de semana